Se o amor me move,
A dor me comove.
O grande calor ,
Mata a couve,
Na horta,
E não chove!
Couve peço por ti,
E por todas as hortaliças.
Será que o deus da chuva,
Não se importa?
Está com preguiça?
Preciso de couve, cenoura e repolho,
Não aguento mais comer
Ovo com linguiça!
Ó corvo,
Tu que te dás bem com a brisa,
Vê se tu me avisas,
Quando é que vem,
O fim da estiagem.
Se é preciso coragem
E fé,
Para a vida,
Também é preciso água para a vagem,
Da terra seca não vem comida,
E saco vazio não se põe em pé!
Márcio José Matos Rodrigues
Figura: https://www.google.com/search?q=imagens+de+planta%C3%A7%C3%A3o+murcha+por+falta+de+chuva&tbm=isch&ved=2ahUKEw
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