Continuando o costume em
meu Blog de falar de pessoas famosas nascidas em determinado mês, o primeiro
aniversariante de março escolhido por mim é o poeta romano Ovídio, autor de
destaque da civilização romana. Por meio de sua poesia, principalmente Tristia,
e de outras fontes que incluem Sêneca e Quintiliano, foram obtidas
informações sobre a sua vida.
Seu nome era Públio
Ovídio Naso, que nos países de língua portuguesa é conhecido como Ovídio. Ele
nasceu em 20 de março de 43 a.C, em Sulmona, nos Apeninos, a leste de Roma, em
uma família importante da camada social equestre. Escreveu Heroides, Amores, Ars Amatoria (obras de poesia erótica); Metamorfoses (poema mitológico), Fastos, Tristia e Epistulaex Ponto.
Também escreveu Íbis, longo
poema sobre maldição, peças menores Remedia Amoris, Medicamina Faciei
Femineae e uma tragédia Medeia.
Junto com Virgílio e Horácio foi um dos três poetas
canônicos da literatura latina. A poesia dele influenciou autores da
Antiguidade tardia, Idade Média e também grandes nomes da literatura europeia
como Dante, Shakespeare e Milton. Amor, sedução, exílio e mitologia foram base
de seus escritos.
Foi um estudante de retórica em Roma e exerceu
funções públicas em províncias romanas, tendo viajado para Atenas e cidades da
Ásia. Não seguindo os desejos do pai, que queria que Ovídio seguisse a área
jurídica, preferiu dedicar-se à poesia. Esteve casado três vezes e divorciou-se
duas vezes.
Ele esteve relacionado ao conjunto de intelectuais
com ligação ao patrono Marco Valério Messala Corvino e pode ter sido amigo de
poetas do círculo de Mecenas, que era amigo do imperador e que incentivava
artistas. Ovídio se destacou na sua análise do amor em obras como Amores, Ars Amatoria e Remedia amoris. Foi mestre do formato poético
conhecido como dístico elegíaco.
Foi reconhecido em Roma
Antiga como grande poeta. Até seus cinquenta anos obteve como poeta a fama, fortuna e sucesso
entre as mulheres. Mas no ano 8 d. C foi expulso de Roma para Tomis,
no Mar Negro, pelo imperador Augusto, sem qualquer processo judicial, talvez por causa de um envolvimento em um
escândalo e a provável reprovação imperial de seus escritos na obra Ars
Amatoria ( A Arte de Amar), que
era um manual escrito em versos sobre intriga e sedução, que poderia ter sido
uma influência sobre a sua filha Júlia.
Faleceu no ano
17 em Tomis que é a atual Constança, na Romênia. É
considerado na Romênia como o primeiro poeta romeno.
Frases:
-
"Enquanto fores feliz, contarás muitos amigos, mas se os tempos estiverem
nublados, estarás só".
- "Odiarei, se puder, caso contrário amarei, contra a minha vontade".
- "Até onde a arte não será capaz de ir? Há pessoas que aprendem até mesmo a chorar com arte".
"Quem
põe ponto final numa paixão com o ódio, ou ainda ama, ou não consegue deixar de
sofrer."
"Muito
pouco sabes acerca dos tempos em que vives se pensas que o mel é mais doce do
que dinheiro na mão."
"Poucos
rios, surgem de grandes nascentes, mas muitos crescem recolhendo filetes de
água."
"A poesia nasce simples de uma mente serena."
"A abundância tornou-me pobre.“
"Tudo em nós é mortal, menos os bens do espírito e da inteligência."
"A poesia nasce simples de uma mente serena."
"A abundância tornou-me pobre.“
"Tudo em nós é mortal, menos os bens do espírito e da inteligência."
"Todo
o amante é um soldado: até Cupido tem os seus acampamentos."
"Os anos aproximam-se silenciosamente."
"Um cavalo nunca corre tão rápido quanto corre quando tem outros para acompanhar e superar."
"Os anos aproximam-se silenciosamente."
"Um cavalo nunca corre tão rápido quanto corre quando tem outros para acompanhar e superar."
"Não
se pode fazer voltar a água que passou nem a hora que transcorreu."
"Nada é mais forte que o hábito."
"A força do hábito desenvolve o amor - O amor, ainda jovem é pouco seguro de si, se fortifica com o uso; alimente-o bem, e, com o tempo, ele se tornará sólido."
"Nada é mais forte que o hábito."
"A força do hábito desenvolve o amor - O amor, ainda jovem é pouco seguro de si, se fortifica com o uso; alimente-o bem, e, com o tempo, ele se tornará sólido."
"Nascemos
com lágrimas, entre lágrimas nos decorre a existência e epilogamos com lágrimas
o nosso último dia."
"A vida foi-nos dada para gozá-la."
"Terminei, enfim, esta obra, que nem a ira de Júpiter, nem o fogo, nem o ferro, nem o tempo devorador poderão destruir. Quando aquele dia, que dispõe apenas do meu corpo, quiser, poderá pôr fim ao tempo da minha incerta vida; mas com a melhor parte de mim me elevarei imortal sobre as estrelas, e o meu nome não perecerá."
"É lícito aprender mesmo do inimigo."
"Aqui jaz Nasão, cantor de suaves amores, que pereceu por causa do próprio engenho."
"É leve a carga que levamos com prazer.“
"A todas as histórias o meu amor é capaz de adaptar-se. Uma idade jovem seduz-me, uma idade madura toca-me; aquela por ter mais beleza de corpo, esta por possuir sabedoria. Enfim, as mulheres que podem se apreciar em toda a cidade de Roma, a todas elas pode o meu amor abranger."
"As frivolidades cativam os espíritos levianos"
"Uma consciência pura ri da calúnia mentirosa.“
"Nem sempre as esperanças se realizam, mas sempre tenho esperança."
"A vida foi-nos dada para gozá-la."
"Terminei, enfim, esta obra, que nem a ira de Júpiter, nem o fogo, nem o ferro, nem o tempo devorador poderão destruir. Quando aquele dia, que dispõe apenas do meu corpo, quiser, poderá pôr fim ao tempo da minha incerta vida; mas com a melhor parte de mim me elevarei imortal sobre as estrelas, e o meu nome não perecerá."
"É lícito aprender mesmo do inimigo."
"Aqui jaz Nasão, cantor de suaves amores, que pereceu por causa do próprio engenho."
"É leve a carga que levamos com prazer.“
"A todas as histórias o meu amor é capaz de adaptar-se. Uma idade jovem seduz-me, uma idade madura toca-me; aquela por ter mais beleza de corpo, esta por possuir sabedoria. Enfim, as mulheres que podem se apreciar em toda a cidade de Roma, a todas elas pode o meu amor abranger."
"As frivolidades cativam os espíritos levianos"
"Uma consciência pura ri da calúnia mentirosa.“
"Nem sempre as esperanças se realizam, mas sempre tenho esperança."
"Eis os únicos barcos que temos para voltar a
nossa pátria; eis nosso único meio de escapar de Minos. Ele, que fechou todas
as outras saídas, não pode fechar o ar para nós; resta-nos o ar; fenda-o graças
a minha invenção. Mas não é para a virgem de Tégia, nem para o companheiro de
Boótes, que é preciso olhar, mas para Orião, armado com uma clava; é por mim
que você deve orientar sua marcha com as asas que eu lhe darei; irei na frente
para mostrar o caminho; preocupe-se somente em me seguir; guiado por mim você
estará seguro, se através das camadas do éter, nós nos aproximarmos do sol, a
cera não poderá suportar o calor; se, descendo, agitarmos as asas muito perto
do mar, nossas plumas, batendo, serão molhadas pelas águas marinhas. Voe entre
os dois. Preste atenção também nos ventos, meu filho; onde seu sopro o guiar,
deixe-se levar em suas asas." (Conselhos de Dédalo a Ícaro - em A Arte de
Amar)"
___________________________________________________
Márcio
José Matos Rodrigues-Professor de História
Figura:
https://www.google.com/search?q=imagem+do+poeta+romano+ov%C3%ADdio&client=firefox
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