Estava assistindo alguns vídeos em um
dia desses sobre um grupo de comediantes dos Estados Unidos que ficaram famosos
em especial nas primeiras cinco décadas do século XX, os irmãos Marx. E aí me
veio a ideia de escrever sobre eles, que eram artistas de teatro e depois
passaram a atuar em filmes de cinema e na televisão. Os irmãos Marx eram:
Leonard Marx (adotou o nome artístico Chico), nascido em 22 de
março de 1887 e que faleceu em 11 de outubro de 1961; Adolph Arthur Marx(
adotou o nome artístico Harpo), nascido em 23 de novembro de
1888 e que faleceu em 28 de setembro de 1964; Julius Henry Marx ( adotou o nome
artístico Groucho), que nasceu em 2 de outubro de 1890 e faleceu em
19 de agosto de 1977; Milton Marx (que adotou o nome artístico
Gummo), nascido em 23 de outubro de 1893 e faleceu em 21 de abril de 1977;
Herbert Marx (nome artístico Zeppo), nascido em 25 de fevereiro de 1901 e
faleceu em 30 de novembro de 1979). Houve um irmão deles que morreu ainda bebê,
Manfred, nascido em janeiro de 1886 e faleceu em 17 de julho de 1886.
Os irmãos Marx desde a infância já
mostravam que tinham talento musical desde crianças. Eles nasceram em Nova
Iorque, eram filhos de imigrantes judeus. O pai deles era Samuel
"Frenchie" Marx, cujo nome de origem era Simon Marrix, que tinha
vindo da França, região da Alsácia. A mãe era Minnie Schoenberg, que nasceu em
Dornum , uma cidade da Alemanha.
Em relação aos talentos artísticos, os
irmãos se destacaram em tocar instrumentos. Harpo aprendeu a tocar diversos
instrumentos, como a harpa, que tocou frequentemente em filmes. Chico tocava
muito bem piano. Groucho era bom no violão.
O tio dos irmãos Marx, Al Shean, atuava
no chamado teatro vaudeville, que era um gênero de divertimento de variedades
que existia em países como Estados Unidos e Canadá desde os anos 1880 até o
começo dos anos 1930. Os irmãos passaram a trabalhar nesse tipo de atração
artística. Além dos irmãos Marx outros artistas famosos começaram suas
carreiras no vaudeville como Charles Chaplin, Bob Hope, Abot e Costello, Will
Rogers, Mae West etc.
Em 1905 Groucho estreou como cantor. Em
1907 foi formado o trio The Three Nightingales (rouxinóis),
com Groucho, Gummo e Mabel O'Donnell. Em 1908 a eles se juntou Harpo. Em
1910 a mãe dos irmãos e uma tia também entraram nesse grupo que passou a se chamar The
Six Mascots. Depois de um episódio em um teatro do Texas em que Groucho fez
uma tirada cômica ocasional, a plateia achou muita graça e os familiares dele
acharam que existia um potencial cômico para o grupo. A partir de então começou
a haver uma mistura de canto com comédia. Havia uma sala de aula em que Groucho
era o professor e os outros participavam como alunos (Opa! Será que isso lembra
alguma coisa aqui no Brasil muito tempo depois na televisão?)
Os Estados Unidos entraram na Primeira
Guerra Mundial e Gummo foi lutar como soldado. Nos anos finais
de vaudeville, até a Broadway e depois nos filmes na Paramount Zeppo o
substituiria.
Os irmãos passaram a chamar seu grupo
de The Four Marx Brothers, destacando-se no seu tipo de comédia e
se dedicaram a formar seus personagens. Groucho iniciou o uso de um bigode
pintado; Harpo interpretava um personagem mudo, excêntrico, com uma peruca
loura, usando buzina de bicicleta e se comunicando por gestos e assobios; Chico
passou a falar com sotaque italiano, usava um chapéu estilo tirolesa e
roupas velhas, era o muitas vezes o parceiro preferido de Harpo.
Eles se tornaram famosos e passaram a
ser um dos grupos teatrais favoritos nos Estados Unidos. Eles tinham um
forte e inteligente senso de humor, faziam sátiras com instituições, com
destaque para as graças em relação à alta sociedade e ironizando a hipocrisia
das pessoas. Chico exercia a gerência e Groucho era o diretor criativo e assim
eles ficaram muito conhecidos na Broadway.
No início dos anos 30 os filmes falados
começaram sua disseminação e foi nesse contexto que os irmãos Marx assinaram
contrato com a empresa de cinema Paramount para fazer filmes.
Em 1932 estrearam um filme que se tornou muito popular e até ganhou uma capa na
revista Time: Horse Feathers (no Brasil, Os Reis da
Pelota). Eles satirizavam nesse filme o sistema universitário americano.
Esse. Em 1933 os irmãos fizeram o último filme na Paramount: DuckSoup (no
Brasil: Diabo a Quatro), cujo diretor era Diabo a Quatro.
Críticos consideram esse filme o melhor dos irmãos. É o único a constar
na lista do American Film Institute dos filmes do século.
Esse filme foi o último de Zeppo.
Após a saída de Zeppo, os outros três
irmãos foram para a Metro Goldwyn Mayer (MGM), acatando a
sugestão do produtor Irving Thalberg mudaram a forma de agir nos próximos
filmes. Que passariam a ter comédia, romantismo e números musicais não-cômicos.
Nesse tipo de forma os cinco primeiros são muito elogiados como geniais. Os
dois filmes que foram feitos com Thalberg (que morreu em 1937) foram A
Night at the Opera (1935), que teve grande sucesso e A Day at
the Races (1937). A outra empresa cinematográfica que os irmãos
trabalharam por pouco tempo foi a RKO, na qual fizeram em 1938 o
filme Room Service. Fizeram ainda mais três filmes na MGM: At
the Circus (1939), Go West (1940) e The Big
Store (1941). Chico era o empresário do grupo, tinha mania de jogar,
com vários casos amorosos e contraía dívidas. Para pagar essas dívidas os Irmãos
Marx fizeram A Night in Casablanca (1946) e Love
Happy (1949), que foram produzidos pela United Artists.
Nos anos de 1950 os três irmãos
trabalharam juntos em cenas diferentes, em um filme que a crítica não
considerou bom: The Story of Mankind, de 1957. Em 1959 houve o
especial de televisão, The Incredible Jewel Robbery. Às vezes Chico
e Harpo faziam algumas aparições em teatros.
Groucho Marx foi apresentador de 1947
até parte dos anos de 1960, no programa You Betyour Life. Ele
escreveu os livros autobiográficos: Grouchoand Me (1959)
e Memoirsof a Mangy Lover (1964).
Os Irmãos Marx ainda vivos em 1977
colocaram seus nomes na Calçada da Fama.
Segundo Paulo Emílio Guardado (em maio
de 2019):
“(...) O grupo começou sua carreira
cinematográfica fechando um contrato de quatro filmes com a Paramount. Entre
1929 e 1933, eles lançariam um filme por ano. Começando com No Hotel da
Fuzarca (The Coconauts, 1929), um dos primeiros filmes da era do
cinema falado.
Com um humor completamente anárquico
e nonsense, cada um dos quatro artistas desenvolvia suas
características mais particulares. Vamos começar pelo líder do grupo: Groucho
Marx. Mesmo que você nunca tenha ouvido falar dos Irmãos Marx, tenho certeza
que o rosto dele você já viu. Seu tradicional charuto na boca acompanhado pelos
óculos e o forte bigode (para tristeza de muitos, um truque feito com pintura
capilar) seguem icônicos até hoje. Mas a aparência não era tudo, Groucho se
destacava pelo sarcasmo e humor ácido que tornaram muitas de suas frases
memoráveis. “Nunca frequento um clube que me aceite como sócio”, “O matrimônio
é a principal causa do divórcio”, “Nunca esqueço um rosto, mas no seu caso vou
abrir uma exceção”, e a minha favorita: “Se você não gosta dos meus princípios,
eu tenho outros”.
Também não podemos deixar de comentar
que ele se destacaria como uma das primeiras personalidades da história do
cinema a aperfeiçoar a técnica teatral de quebra da quarta parede, artimanha
muito utilizada até hoje. Em quase todos os 13 filmes do grupo, Groucho se vira
para a câmera e fala com o público, geralmente fazendo alguma piada. Um desses
momentos que mais me arrancou risos foi no filme Um Dia No Circo,
de 1939, em que Groucho precisa pegar um envelope com dinheiro das mãos de uma
mulher que imediatamente o esconde em seu sutiã. O bigodudo, então, se vira
para a câmera e diz: “Preciso arrumar um jeito de pegar este envelope sem ter
problemas com a censura”.
Harpo era o mais aloprado do grupo, com
sua típica peruca loura (sim, era uma peruca), caretas e gestos. Usando um
humor excêntrico, interpretava sempre um personagem que não falava. Aliás, um
fato curioso é que há raríssimos registros da voz do ator. Ele nunca falou uma
única palavra no cinema ou na televisão durante toda a sua carreira, fazendo
com que muitos acreditem até hoje que o ator era verdadeiramente mudo. Mas
mesmo não falando, seu personagem é, para muitos, o melhor da trupe. Ele se
comunicava através da postura corporal, assobios, trejeitos e – claro – de sua
tradicional buzina de bolso, sempre acionada na presença de uma bela mulher.
O apelido Harpo não veio à toa, Adolph
Marx – podemos entender por que ele preferiu mudar de nome – era um grande
tocador de harpa. Em todos os filmes do grupo havia um momento especial para
que pudesse tocar o instrumento.
Chico, por sua vez, se caracterizava
como um típico trambiqueiro. Com seu falso sotaque italiano, roupas velhas e
chapéu estilo tirolesa, ele ficou marcado como o grande parceiro de Harpo,
tendo uma habilidade única em compreender o que seu irmão dizia por gestos e
assobios. Enquanto um tocava a harpa, o outro tocava com categoria o piano.
Chico também era o empresário do grupo, e um dos principais responsáveis por
uma negociação bem proveitosa para os Irmãos Marx (volto a falar do assunto em
seguida).
E por fim, Zeppo. O galã. Sua aparência
sempre o colocava no papel do mocinho e todo o clichê que isso envolvia.
Logicamente era um papel secundário, sua função no grupo era serum escada, o
ator que dá a deixa para que o comediante principal faça sua piada. Talvez por
conta disso que o rapaz deixaria o grupo em 1933, depois de filmarem o último
filme com a Paramount, Diabo a Quatro (Duck Soup).
A saída de Zeppo foi um divisor de
águas na carreira dos Irmãos Marx. O próximo passo seria dado com imensa
participação de Chico, que jogava cartas todas as noites com o produtor Irving
Thalberg e jogou na mesa a possibilidade da MGM fazer um contrato com ele e
seus irmãos. Thalberg marcou uma reunião com o grupo e os deixou esperando por
um dia inteiro na sala de espera para, no fim, pedir que eles voltassem no
outro dia.
Os três retornaram e, novamente,
esperam Thalberg por horas e horas. Cansado, Groucho conseguiu enquadrar o
produtor: “Senhor Thalberg, se pedir para virmos aqui à meia noite, estaremos
aqui à meia noite. Mas se nos chamar, por favor nos atenda. Ou não
trabalharemos com o senhor”.
Aquilo foi um choque, obviamente.
Thalberg nunca havia sido abordado daquela maneira. No dia seguinte, ele
atendeu o grupo pontualmente às 11h, como combinado, mas voltou a entrar e sair
da sala quando bem entendia. Fez isso repetidas vezes. Mas na quarta escapada,
os Irmãos Marx pegaram um imenso armário de arquivos e bloquearam a entrada. Só
permitiram que ele entrasse às 17h. Quando entrou, viu o grupo assando batatas
em uma lareira que tinha na sala. Detalhe: completamente nus.
Depois dessa brincadeira sútil,
Thalberg nunca mais deixou os Irmãos Marx esperando. Os dois filmes produzidos
por ele são provavelmente os mais engraçados do grupo. Uma Noite Na
Ópera (A Night At The Opera), de 1935, o primeiro filme sem Zeppo e o
primeiro de Allan Jones, seu substituto. E Um Dia Nas Corridas (A Day
at the Races), de 1937, também com Allan Jones fazendo o papel do galã.
Este último é o mais longo e mais completo filme dos irmãos, que conseguem
explorar todas as suas habilidades durante a trama. É a minha recomendação
certeira para quem quer se iniciar no mundo dos Marx.
Entretanto, neste mesmo filme, o grupo
sofreria uma perda considerável. Irving Thalberg viria a falecer de uma
pneumonia antes mesmo da conclusão de Um Dia Nas Corridas. Para
muitos, isso marcou o fim da nova trajetória dos Irmãos Marx. Eu devo
discordar. A nova fase do grupo, mesmo desfalcado, só estava começando.
Com a MGM, a trupe se atentava em fazer
filmes ligeiramente diferentes, focando não só na comédia escrachada, mas
também em conflitos românticos e histórias mais desenvolvidas. Essa, digamos,
maturidade, não mudou a forma como faziam humor, ainda anárquica e poderosa.
Tanto na fase com a Paramount quanto
com a MGM, podemos citar uma peça importantíssima na carreira dos Marx: a atriz
Margaret Dumont. Fazia sempre o papel da senhora inocente, ingênua e muito
rica, que acabava se envolvendo com os personagens de Groucho – interessado,
claro, na grana da coitada. Dumont chegou a fazer 7 filmes com o grupo, dois a
mais que o próprio Zeppo, o que lhe gerou o apelido de “Quinto Irmão Marx”.
A filmografia dos Marx não seria lá
muito extensa, com apenas 13 filmes. O último deles, Loucos de Amor,
além de um dos mais fracos, sequer mostra os três irmãos juntos em cena.
Entretanto, os outros 12 se tornaram clássicos e obras primas da comédia,
citados em diversos outros filmes e séries até os dias de hoje.
Destaques para os filmes No
Tempo do Onça (Go West), de 1940, com o trio se aventurando no Faroeste
Americano, A Grande Loja (The Big Store), do ano
seguinte, em que Harpo e Chico dividem um teclado de piano tocando “Mamãe eu
Quero”, grande sucesso brasileiro da época, e Uma Noite em Casablanca(A
Night In Casablanca), de 1946, penúltimo filme dos Marx e, nas palavras do
próprio Groucho: “O filme que me fez ver que eu não era mais um rapaz”.
Neste longa, os Irmãos Marx fazem uma
sátira do clássico Casablanca, de 1941, estrelado por Humphrey
Bogart. A Warner Brothers ameaçou processar o grupo, alegando que o título era
um plágio de seu filme. Groucho, sempre inteligente, respondeu à empresa com
uma carta um tanto irónica: “Querida Warner Brothers. Se vocês prestarem
atenção, verão que a única semelhança entre os filmes Casablanca e Uma
Noite em Casablanca está na palavra Casablanca. De resto, tudo é
diferente, o roteiro, os atores, tudo. Vocês se incomodaram tanto assim só com
a palavra Casablanca? Não sabia que ela pertencia a vocês. E finalmente, vocês
usaram o nome Warner Brothers, sendo que nós já éramos os Marx Brothers há
muito mais tempo, e não falamos nada”.
O primeiro dos Irmãos Marx a nos deixar
seria o mais velho, Chico, em 1961. Harpo morreria três anos depois, e Groucho
nos deixaria no dia 2 de outubro de 1977, aos 86 anos, vítima de uma pneumonia.
Sua morte foi injustamente pouco noticiada na época, só pelo fato de que três
dias antes havia falecido um tal de Elvis Presley. Gummo havia falecido meses
antes em 21 de abril de 1977, e há quem diga que Groucho, hospitalizado, morreu
sem saber da partida do irmão mais novo. Zeppo seria o último a seguir para o
plano de cima, em 1979, aos 78 anos. Ele também morreria rico, entretanto não
por causa do cinema, mas sim de seus negócios no ramo da engenharia.
Possivelmente os Irmãos Marx foram
menos famosos que comediantes como Charles Chaplin ou o Gordo e o Magro. Mas
ainda assim, foram responsáveis por inovar a comédia a um novo nível, numa
época em que não era tão comum desrespeitar as regras. Ao assistir qualquer
filme do grupo, não recomendo a ninguém fazer uma detalhada análise
cinematográfica, já que em muitos a história a ser contada é o menos
importante. O que importa é o jeito de fazer humor, seja nos diálogos ou na
graça corporal que marcou o grupo(...)”.
Frases de Groucho Marx:
“Acho que a televisão é muito
educativa. Todas as vezes que alguém liga o aparelho, vou para a outra sala e
leio um livro.”
“As noivas modernas preferem conservar
os buquês e jogar seus maridos fora.”
“- Vamos descobrir um tesouro naquela casa?
- Mas não há nenhuma casa...
- Então vamos construí-la !”
“Eu nunca me esqueço de um rosto, mas,
no seu caso, ficarei feliz em abrir uma exceção.”
“Se acredito na vida após a morte? Não
sei nem se acredito na vida antes da morte! Acho que acredito na morte durante
a vida.”
“Estes são os meus princípios. Se você
não gosta deles, eu tenho outros.”
"Eu pretendo viver para sempre, ou
morrer tentando."
"Um brinde a nossas esposas e
namoradas: que elas nunca se encontrem!"
"Eu não sou vegetariano, mas como
animais que são".
“O matrimônio é a principal causa do
divórcio.”
"Inclua-me fora disso."
"Por que eu deveria me importar
com a posteridade? Ela nunca fez nada por mim."
"Do momento em que peguei seu
livro até o que larguei, eu não consegui parar de rir. Um dia, eu pretendo
lê-lo".
“Egoísta é toda pessoa que pensa mais
nela do que em mim.”
“Apenas um entre mil é um líder de
outros homens – os outros 999 seguem suas mulheres.”
“Disseram que dei vexame bebendo
champagne no sapato de Sophia Lorem. Não é verdade. Derramei quase metade
porque ela se recusava a tirar o maldito pé do sapato.”
"Eu não posso dizer que não
discordo com você."
“O problema de não fazer nada é você
nunca saber quando acabou.”
“Fale quando estiver com raiva e você
fará o melhor discurso do qual se arrependerá.”
“O riso é uma coisa séria demais.”
“Se o dinheiro não pode comprar a
felicidade, ele certamente deixa você escolher sua própria forma de miséria.”
“Eu, e não os acontecimentos, tenho o
poder de me fazer sentir feliz ou infeliz hoje. Eu posso escolher como é que
quero estar. O ontem está morto, o amanhã ainda não chegou. Eu tenho apenas
este dia, o de hoje, e vou ser feliz enquanto ele decorrer.”
“O humor é a razão enlouquecida.”
“Muita gente parece não perceber que a
primeira coisa que desaparece quando estão transformando um país num estado
totalitário é a comédia.”
“Morrer, minha querida?
Esta será a última coisa que farei!”
Sugestão de vídeo:
Os Irmãos Marx - A Invenção da Comédia Falada
https://www.youtube.com/watch?v=KsQNk2CxmoM
_____________________________
Márcio José Matos Rodrigues-Professor
de História
Figura:
https://www.google.com/search?q=imagens+irm%C3%A3os+marx&sxsrf=ALiCzsbV2wgvINRnCvPeVMc6b4k-gyfl8A:1654896005084&tbm=isch&source=
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