Derretendo o gelo
Querida,
Nos momentos de medo
Da minha vida,
Gosto de acordar cedo,
Ver o sol nascer,
Ver nele você,
Tentar saber
O que você sonha.
Por que encher de lágrimas
A fronha,
Se posso encher de rimas
A folha?
É muito melhor
Imaginar você cheia de amor
Para dar.
É neste sol a brilhar
Que me faz lembrar
Que eu posso sonhar
E que você sonha.
Derreto o gelo,
Afasto o pesadelo
E qualquer fantasma medonho
Que queira assombrar
O meu castelo,
Que fica no meio
Entre o aqui
E o acolá.
Sonho que sou sabiá
Pousando em seu seio ,
Ali no Jardim
Para ouvir você cantar
Para mim !
Marco José Matos Rodrigues
Uma nova era
O relógio já me revela
Que já é dia novo.
Eu entendo e concordo
Com o povo,
Que diz que você é muito bela.
Abro a janela,
Procuro a lua,
Vejo você nela.
De manhã cedo acordo,
O hoje vive,
O ontem está morto
E o amanhã ainda vai nascer.
É um barco que ainda espera
Para sair do Porto.
Noticiários falam de eleição,
Em nossa nação
E de guerras.
Os seus seios o que são?
São duas serras,
Onde vejo o alvorecer
De uma nova era .
Márcio
José Matos Rodrigues
Pensamentos
O dia está nevoento,
Cinza,
Com cara de mau tempo.
Mesmo neste dia tão nublado,
Em sento
Diante da janela aberta
E penso...
Penso na tua boca que inspira poetas
A fazer versos belos;
Penso em teus seios delicados
Que merecem ser amados;
Penso nos teus cabelos
Tão perfumados;
Penso na água do chuveiro,
Molhando teus pelos;
Penso no cheiro.
De alfazema,
Em teu corpo inteiro;
Teu corpo todo,
É um poema,
De amor.
Olha!
Eis que então está o sol está vindo
Cheio de luz e calor!
Márcio José Matos Rodrigues
As focas e os golfinhos
O dia nasce,
Ele é uma criança,
Que cresce conforme as horas passam.
Quando vejo teus olhos
Em mim renasce
A esperança.
Olhos que não se cansam
De brilhar.
Ó doce flor semeada
Pelo passarinho,
Nascida à beira do rio Guamá!
O que será que andam dizendo
Nas tabernas,
Os empolgados pelo vinho?
Falam de futebol?
De seus vizinhos?
Ah! Eu só sei que o sol
Está tão lindo.
Gosto de te ver sorrindo.
São tão belos os teus olhinhos!
Enquanto se espalham as fofocas,
E se tornam gigantes os boatos que eram pequeninos,
São mortos os golfinhos
E as focas,
Que não pensa no destino
Da Humanidade.
Mesmo diante de quem é rude,
Não sejas grosso,
Sejas fino!
Márcio José Matos Rodrigues
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