Velha
escrivaninha
Numa velha escrivaninha,
Um diário,
Solitário.
As ideias que vinham,
Eram escritas,
Não diria que de modo ordinário.
Eram ideias como passarinhos,
Um curió, um sabiá, um bem-te-vi, um canário,
Todas a cantar,
Depois de um copo de vinho.
Nestas horas é que eu imagino
Um piano a tocar,
Um violino,
Um pouco de Mozart
De Bach.
Ainda bem que o vinho é fino!
Enquanto me é permitido comprar...
Mas quando os copos se sucedem ,
Parecendo ao infinito,
Algo acontece!
Meus olhos ficam pequeninos
E as letras turvam.
Meu olhar bate na curva
E aí eu desafino!
Olho no espelho e me acho bonito!
Tudo é esquisito!
Vejo estrelas,
Ouço sinos...
Márcio José Matos Rodrigues-25/10/2017
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