quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Poesia Velha Escrivaninha





Velha escrivaninha

Numa velha escrivaninha,
Um diário,
Solitário.
As ideias que vinham,
Eram escritas,
Não diria que de modo ordinário.
Eram ideias como passarinhos,
Um curió, um sabiá, um bem-te-vi, um canário,
Todas a cantar,
Depois de um copo de vinho.
Nestas horas é que eu imagino
Um piano a tocar,
Um violino,
Um pouco de Mozart
De Bach.
Ainda bem que o vinho é fino!
Enquanto me é permitido comprar...
Mas quando os copos se sucedem ,
Parecendo ao infinito,
Algo acontece!
Meus olhos ficam pequeninos
E as letras turvam.
Meu olhar bate na curva
E aí eu desafino!
Olho no espelho e me acho bonito!
Tudo é esquisito!
Vejo estrelas,
Ouço sinos...
Márcio José Matos Rodrigues-25/10/2017

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