À noite,
E de madrugada,
Havia
a insônia!
Para
que ela passasse,
Chamei-a
de Sônia,
Disse
a ela que já foi minha amada,
Mas
que podia ir
Fiz
um aceno de despedida,
Dizendo-lhe:
Vai Sônia querida,
Já tomaste parte de minha
vida,
Quantas horas passamos
Vendo as noites estreladas?
Quantas vezes conversamos,
Nós até nos beijamos,
Em meio às sombras.
Lembras?
Teu beijo é gelado!
Ela me dizia:
“Fica comigo meu amado!”
Eu
pedi então ajuda
Aos
carneirinhos;
Eles
pulavam
E
eu contava.
Tu
Sônia sorrias,
Rias
de minhas infrutíferas tentativas!
Tu
és muito possessiva!
Porém
quis me libertar de tuas cadeias!
Pedi
a benção da lua cheia
E
a proteção do deus do sono.
Agora
eu sonho
Com
sereias!
Márcio
José Matos Rodrigues
Figura: https://www.google.com/search?sxsrf=ALeKk037GWgEKHV0A7qlUA6kt2PeRvVzLA:1619320739527&source=univ&tbm=isch&q=imagem+de+uma+noite+estrelada&fir=8cpKn0VNshVNDM%252CDKT
Nenhum comentário:
Postar um comentário