sábado, 24 de abril de 2021

Poesia: Insônia

 



À noite,

E de madrugada,

Havia a insônia!

Para que ela passasse,

Chamei-a de Sônia,

Disse a ela que já foi minha amada,

Mas que podia ir

Fiz um aceno de despedida,

Dizendo-lhe:

Vai Sônia querida,

Já tomaste parte de minha vida,

Quantas horas passamos

Vendo as noites estreladas?

Quantas vezes conversamos,

Nós até nos beijamos,

Em meio às sombras.

Lembras?

Teu beijo é gelado!

Ela me dizia:

“Fica comigo meu amado!”

Eu pedi então ajuda

Aos carneirinhos;

Eles pulavam

E eu contava.

Tu Sônia sorrias,

Rias de minhas infrutíferas tentativas!

Tu és muito possessiva!

Porém quis me libertar de tuas cadeias!

Pedi a benção da lua cheia

E a proteção do deus do sono.

Agora eu sonho

Com sereias!

Márcio José Matos Rodrigues


Figura: https://www.google.com/search?sxsrf=ALeKk037GWgEKHV0A7qlUA6kt2PeRvVzLA:1619320739527&source=univ&tbm=isch&q=imagem+de+uma+noite+estrelada&fir=8cpKn0VNshVNDM%252CDKT


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