Lua que brilha no céu
Ó lua,
Lua de saudade
E sentimentos.
Brilhais no céu neste momento!
Com a vossa claridade,
Dai esperança,
Aos que estão em sofrimento;
Liberdade,
Aos que estão enclausurados,
Por injustiça no julgamento.
Que a menina não tenha medo,
Porque logo virá bonança,
Após uma breve tempestade.
É o que me disse em segredo
O vento.
Márcio José Matos Rodrigues
Lua senhora do firmamento
Ò lua inspiradora,
De poetas
E trovadores.
Pareces agora,
Que ao mar,
Irás mergulhar.
Respeitável senhora
E ao mesmo tempo,
Sedutora.
Glória a ti,
Nesta hora,
Que brilhas neste momento,
Inundando com teu luar,
O firmamento!
Márcio José Matos Rodrigues
A deusa da paz canta
A manhã não tardará,
Os cães não ladram,
Pessoas não falam,
E de onde eu estou
Não escuto o mar.
Mas sinto o luar,
E a luz de teu olhar
Como uma estrela a me guiar,
Neste silêncio das horas,
Que não me apavora,
Só me faz meditar.
Nenhum galo ainda se fez presente,
Estará ainda dormindo,
Ou foi servido quente,
Em uma refeição há tempos?
Ah! Lua,
Tua figura me lembra ela,
Que envolta em nuvens ,
Lembra-me a máscara que lhe cobria a face;
Mas assim como as nuvens te cobrem
E ainda me olhas lua bela,
Também a máscara não ocultava os olhos dela,
Que brilhando feito estrelas,
Fitavam com brilho perturbador,
Perturbavam-me a certeza,
De que não havia mais amor
Entre os seres humanos.
E eis então que a beleza ali daqueles olhinhos,
Que lindos transmitiam luz e calor
Tamanhos,
Eu vi a beleza,
E me descobri de novo um sonhador,
Eu que tinha os sonhos encolhidos,
Talvez pelo frio das madrugadas de chuva,
Ou pela vida que às vezes torna os sonhos tolhidos
Em seu poder transformador.
Ò Lua faz-me um favor:
Abafa com tua luz os gritos,
Dos fantasmas de lembranças amargas,
Que porventura existam ,
Vagando nesta madrugada;
Ressuscita a esperança e desfaz as amarras!
A noite é uma criança que vai dormir,
Para acordar quando for a hora certa.
Poeta,
Quando o sol te chamar
Desperta!
Que a labuta diária te espera,
Assim como o camponês levanta ,
Para lavrar a terra;
Enquanto a deusa da paz canta,
Para espantar todas as guerras!
Márcio José Matos Rodrigues
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