quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Poesia "O meu consolo"











O meu consolo

Talvez,
Se não fosse poeta,
As coisas fossem na certa,
Tão tristes.
Mas que bom,
Que a poesia existe!
Eu posso ouvir o som,
Das palavras escritas,
A sonoridade,
De quando são lidas.
Parece às vezes que a poesia sussurra,
Às vezes grita!
Ela se remexe,
Cheia de vida!
Sai às vezes alegre,
Outras vezes sofrida,
Mas nunca fria!
Sai como lava!
Se a mente for parva,
Passa por ela indiferente,
Mas a mente inteligente,
Cava
E chega ao subsolo.
Ah! Leitor,
Não sejas tolo!
O meu consolo,
É que há o amor.
Hoje a minha poesia quer colo,
Abrace-a e veja o que ela quer,
Por favor!

Márcio José Matos Rodrigues-dezembro de 2018



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