quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Poesia Tormenta











Tormenta


Senhores de ternos engomadinhos
De olho na bolsa.
Chora a moça
Em Brumadinho.
Não há mais a roça,
Quantos perdidos
Na lama grossa.
Irmãos e maridos,
A mãe lamenta
Pelo filho querido.
O clamor que vem de Mariana
Aumenta!
Tragédia desumana!
Um vale de lágrimas
Um mar de indignações.
Toca uma música fúnebre,
Nações,
Fazem indagações.
Até quando o povo aguenta?
Já houve muitas lições,
O país não pode continuar
Em câmara lenta.
Moça toma um ar
Calma,
Senta.
Reza pelas almas,
Há de passar esta tormenta!
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Márcio José Matos Rodrigues


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