O
Meio de setembro
Setembro está no meio,
Não está no fim
Nem está cheio.
É mês de trinta!
Moça linda,
Sinta ,
O gotejar dos dias.
Você veio,
Com seus cabelos
Sobre seus seios.
E eu como passarinho
Querendo pousar em seu ninho.
Eu aqui nos meus castelos,
De sonhos construídos na areia
Da praia.
Sei que sou da arraia miúda,
A gente graúda
Passa,
Com seus carros bonitos
Da Coreia.
Eu sozinho,
Como diz o Roberto,
"Sentado à beira do caminho",
Sem ao menos um patinete
Por perto.
Atrevo-me a escrever os meus versos,
O meu poema travesso.
Hoje em dia se veste calça rasgada,
Mas ai de mim se vestir camisa do avesso.
Serei rejeitado pela amada!
Eu sou um cavaleiro sem cavalo,
Um Dom Quixote sem Sancho,
Mas com pança;
Sem Rocinante,
Andante,
Deste mundo.
Que não cansa,
De sonhar com a sua Dulcineia,
Musa da esperança,
Mulher dos cabelos ao vento,
Pensamento profundo,
E de belo sentimento.
Márcio José Matos Rodrigues-15/09/2025
Figuras: https://www.google.com/search?q=imagem+de+dom+quixote+de+la+mancha+com+dulcineia&client=firefox-b-
https://www.google.com/search?q=imagem+de+folhinha+com+15+de+setembro&client=firefox-b-d&sca_esv=
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