segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Poesia O meio de setembro

 





O Meio de setembro

Setembro está no meio,

Não está  no fim

Nem está cheio.

É mês de trinta!

Moça linda,

Sinta ,

O gotejar dos dias.

Você veio,

Com seus cabelos

Sobre seus seios.

E eu como passarinho

Querendo pousar em seu ninho.

Eu aqui nos meus castelos,

De sonhos construídos na areia

Da praia.

Sei que sou da arraia miúda,

A gente graúda

Passa,

Com seus carros bonitos

Da  Coreia.

Eu sozinho,

Como diz o Roberto,

"Sentado à beira do caminho",

Sem ao menos um patinete

Por perto.

Atrevo-me a escrever os meus versos,

O meu poema travesso.

Hoje em dia se veste calça rasgada,

Mas ai de mim se vestir camisa do avesso.

Serei rejeitado pela amada!

Eu sou um cavaleiro sem cavalo,

Um Dom Quixote sem Sancho,

Mas com pança;

Sem Rocinante,

Andante,

Deste mundo.

Que não cansa,

De sonhar com a sua Dulcineia,

Musa da esperança,

Mulher dos cabelos ao vento,

Pensamento profundo,

E de belo sentimento.








Márcio José Matos Rodrigues-15/09/2025



Figuras: https://www.google.com/search?q=imagem+de+dom+quixote+de+la+mancha+com+dulcineia&client=firefox-b-

 https://www.google.com/search?q=imagem+de+folhinha+com+15+de+setembro&client=firefox-b-d&sca_esv=






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